sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Nazi-Petismo: não gostam das pessoas com deficiência.











“A ideologia que "absolve e justifica os canalhas" é apenas o ópio dos intelectuais. ” (Nelson Rodrigues)

Que o petismo fracassou, todo mundo está “careca” em saber. Eu não tenho dúvida que daqui alguns anos vão estudar essa época do Brasil e vão constatar que a esquerda, pelo menos se chamam assim, fracassou porque acreditou em uma grande utopia. Na minha visão, não há diferença entre o esquerdismo e a religiosidade, mesmo o porquê, os dois acreditam em utopias metafisicas. Então, eu coloco o petismo como uma religião que acredita que todos são iguais e nem sempre, ou quase nunca, isso é verdade, porque mil reais na mão de um bêbado não é o mesmo que mil reais na mão de outra pessoa. E não me venham falar de ignorância, porque existem ricos drogados e bêbados no mesmo jeito, assim, mostrando mais uma vez que ninguém é igual. Igualdade é uma utopia iluminista que segue um humanismo das “fadas” e não o que é realmente que vimos até mesmo, dentro do Facebook.

Aqui em São Paulo temos um prefeito que além de ser dessa utopia fracassada que é o petismo, o senhor Fernando Haddad (PT-SP), dá amostras que além de não gostar de ser prefeito, ainda não gosta de pessoas com deficiência. Por que não gosta de pessoas com deficiência? Porque não há um plano, em toda plataforma de governo do PT, que abrange as pessoas com deficiência e toda a resolução desse nível, por um motivo muito simples, eles não têm nós como base eleitoral. A parte trabalhista ou comunista, não enxergam pessoas como nós como pessoas e é fácil constar dentro de uma perspectiva stalinista. Se pessoas comuns morriam aos milhares na fome, necessidades, eliminação dos mais fracos e tudo mais, imagina o que aconteciam com as pessoas como nós. Os governos trabalhistas (como do PT), não são diferentes, só que esses governos acham que as pessoas com deficiência devem ficar em instituições e não no meio da sociedade. Por isso, num modo geral, temos ainda financiamento das entidades ditas filantrópicas, por causa disso. Por que os intermediários de aparelhos ainda são essas entidades no governo petista? Por que ainda há um auto grau de credibilidade nas entidades que já mostraram ineficácia dentro da inclusão e reabilitação?

Não estou apenas acusando o petismo não, seu irmão gêmeo o psdbismo, fez um acordo de mais 15 anos para adequar escolas que eram já para serem adequadas dentro de uma perspectiva da lei. Há ainda filas enormes na rede de Reabilitação Lucy Montoro, ainda há uma cultura de não adaptação e não adequação das pessoas com deficiência. Mas não é isso que quero trazer nesse texto, mas demonstrar o quanto algumas pessoas estão equivocadas com uma imagem quase “Sacrossanta” de um partido que não respeitar ninguém, acha que todo mundo tem a plena obrigação de aceitar tudo que fazem e constroem. O que eles construíram? Uma lei de inclusão que ainda não criminaliza quem não contrata pessoas com deficiência por pura discriminação? Já que, claro, é lei ter uma porcentagem de funcionários dentro de uma empresa e, discriminação é crime e com detenção. Quem pede melhor aparência não está discriminando uma pessoa com deficiência? Campanhas como o Teleton que mostra crianças dependentes (que também entra no estatuto da criança e do adolescente), numa apelação emocional, não é uma maneira de discriminação e exposição de incapaz? Sei muito bem da livre espontânea pressão da entidade AACD, quando diz respeito aos pais dos seus pacientes.

Voltamos ao que me levou a escrever esse artigo. Quando o petismo entra no governo, não sabe o que fazer ou sabe. Mas ao longo de tudo isso, quem mais sofre é as pessoas que eles acham não ser nichos eleitorais, que não podem perceber o que acontece em sua volta. Nesse requisito a esquerda como um todo (não só o petismo), falharam de vez, porque não conseguiram exigir uma melhor vida para as pessoas com deficiência, acreditou demais nas entidades e esqueceu dos movimentos que sim, lutam muito mais pela inclusão e com muito mais eficácia. Daí que começam a tirar coisas que são leis, tirar serviços essenciais para as pessoas com deficiência e ainda, colocam gerentes que não dialogam e tem pouca experiência nesse requisito. Nisso, o nosso prefeito Haddad (que se diz professor de direito e pós-graduado em filosofia), deveria saber que a consulta domiciliar é assegurada dentro da lei de inclusão que diz em seu paragrafo quarto artigo terceiro: “atendimento domiciliar multidisciplinar, tratamento ambulatorial e internação”. Por que então, nosso prefeito tirou a consulta domiciliar?

Nesse sentido eu tenho uma história própria que servira de exemplo do que estou dizendo. No dia 9 de agosto, estava eu no posto de saúde da prefeitura, e esperei duas horas para ser atendido (detalhe, na mesma lei de inclusão, nós somos prioridade). Para começar não tinha nenhuma vaga no estacionamento para pessoas com deficiência, o posto da Vila Nova Iorque foi feito em uma antiga fábrica e nem elevador tem para o andar de cima. Fiquei duas horas para pegar uma receita do remédio de pressão que eu tomo que a cada seis meses preciso renovar, sendo que, a consulta por lei é domiciliar. Fora de outros casos de outros postos de saúde que deixaram pessoas com deficiência morrer como o posto do Jardim Elba no Sapopemba, que tem uma medica que se recusa a dar receitas e encaminhamentos, médicos que acham que exercício vai resolver dores, enfermeiros que dizem que o problema da mãe é porque carregou a pessoa com deficiência a vida inteira. Como temos uma saúde prioritária se temos casos como esse aqui? Morte (direito a vida e saúde), dores (direito a saúde prioritária), receitas e consultas que não são domiciliares (direito a consulta domiciliar), esse é o petismo.

 Eu acredito que como o senhor prefeito é um professor de ética (pasmem), não deveria colocar uma resolução municipal acima de uma lei federal que está acima de qualquer transmite da prefeitura. Exemplo temos inúmeros dentro da prefeitura do município de São Paulo, como ciclovias nas calçadas, como radares dentro de lugares enviáveis e pessoas não aptas em certos segmentos que exigem cuidados específicos. No caso temos o ATENDE onde o gerente não tem habilidade para tomar qualquer decisão, há acidentes que não haviam, há até ferimentos de crianças que numa leve pesquisa no Google podemos constatar. Mas no dia 8 de agosto, nosso movimento (meu e da minha noiva) foi advertido por causa de muito falta sendo que, não teve nenhuma falta que não foi justificada e que está, claro, arquivada e guardada nos arquivos do movimento. Claramente, o gerente e o superintendente do serviço ATENDE (que aliás, se escondem atrás dos seus subordinados), não estão preparados para trabalharem com pessoas com deficiência, porque não dialogam, porque acham que estão carregando carga.


O nosso prefeito não é uma pessoa ignorante, talvez não goste de ser prefeito, mas sabe das leis e sabe de que todos esses serviços exigem um certo preparo e dedicação, coisa que nem a gerencia do ATENDE tem e nem a gerencia dos postos de saúde. Lamentável, que o petismo não gostar de pessoas com deficiência.  



essa é a carta do gerente do ATENDE que nem teve a capacidade dele próprio enviar.


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