
Por Amauri Nolasco Sanches
Junior
Outro dia eu escrevi um texto chamado “ROMÊNIA COMUNISTAMATAVA CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA”, onde mostra o que acontecia com as crianças
com deficiência na época que a Romênia passava por uma ditadura comunista. Daí vi
a ética das pessoas, porque essa notícia teve muito pouca visualização não só do
público, como uma camada muito significativa de pessoas na mídia, procuram
muito pouco esse tipo de coisa. Na notícia eu vi como é estar com deficiência num
regime que exaltava o trabalho braçal, não é à toa, que o maior símbolo comunista
é a foice e o martelo. E não é muito diferente do regime nazifascista – já que
os dois são primos - porque eles como
exaltava o trabalho braçal, pessoas com deficiência e doentes, tem muito pouca
perspectiva de vida dentro desses regimes.
A questão toma um outro rumo quando você vê notícias feitas
para indagar teorias da conspiração – como escrevi a matéria “PRINCESA DIANA MORREU POR SABER A VERDADE? ” – Contém várias visualizações. A questão é: até
que ponto as pessoas perderam o senso de sensibilidade? Até que ponto ético,
perdemos o senso de nos colocar diante de um fato que crianças com deficiência estavam
morrendo porque funcionários judiavam dessas crianças por judiarem deles? Como eu
li na matéria que deu origem do meu texto, imaginem crianças “cagando” nos
pratos que comiam, imaginem crianças tendo deficiência por causa de maus
tratos, imaginem crianças, literalmente, apodrecendo em uma cama porque ninguém
iam cuidar dela. Não podemos imaginar porque não vivemos numa ditadura, porque
nascemos já na transição da democracia. Vivemos em plena liberdade, mexemos com
nosso Facebook, mexemos com nosso computador, escrevemos as besteiras que
quisermos, porque não vivemos isso. Não estou falando que é o paraíso, mas também
não é o inferno.
Dentro da filosofia a questão vai um pouco além, digamos que
isso é o fruto dos mitos e coisas místicas que ainda rodam o mundo. Afinal,
quem quer assumir que somos animais fracos, limitados e um dia a morte vai nos
levar? Que os governos que estão aí são governos que pusermos aí? Não existe
essa história de nova ordem mundial – se existe, com certeza não vai durar para
sempre - não existe sofrimento que
perdure para sempre. Essa é a questão, a “Lady D” era um ser humano como outro
ser humano, traiu também o marido (claro que isso não muda o fato que o príncipe
Charles, ter feito sacanagem, mas é tema para uma outra discussão), teve seus
interesses e teve seus momentos de fraqueza, mas não acho que ela foi uma “coitada”.
Assim como o vocalista da banda Metallica, James Hetfield, não é um “mostro”
por caçar ursos, a discussão gira em torno do “vitimismo” e a cultuação de certos
elementos sociais.
Isso com certeza, é um fenômeno mediático (como adora falar
a nossa extra esquerda), no modo de sempre enxergar o que eles querem que nós
enxergamos. Afinal, o que interessa crianças morrendo com deficiência em
ditaduras? Não pensem que isso foi um caso isolado, muitas ditaduras fizeram
isso, muitas sociedades fazem isso, inclusive, as indígenas e não se pode
interferir. Você já viu crianças ou adultos com deficiência saindo na China? Você
já viu pessoas com deficiência serem padres ou pastores? O Estado Islâmico,
baixou um decreto que crianças com deficiência iram ser mortas. Realmente, patético,
né? Para que se preocupar com mazelas que não interessam?
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